A dona de casa Miriam Brito de Miranda, de 29 anos, disse que já perdoou os três agressores do filho dela, de 5 anos, que desapareceu na última quarta-feira (16) e foi encontrado morto, na quinta-feira (17), em um laguinho a 15 metros da casa da vítima. Agora, Miriam deseja apenas que as autoridades públicas lhes assegurem um local em que eles possam ser reabilitados para que consigam ser adultos de boa convivência.
Os agressores, três garotos de 9, 11 e 13 anos, confessaram à polícia terem batido no menino, que foi pego por um deles na frente de casa.
“Dos três, só conheço um deles e perdoo todos. Eu queria que as autoridades ajudassem a mente deles para que eles possam mudar. Eles não deveriam voltar na comunidade. Lá, eles aprenderam coisas ruins, eles precisam de um lugar melhor”, disse Miriam Miranda.
Miriam acredita que o filho caçula morreu no lugar do irmão. “Acho que foi de vingança, eles queriam pegar o mais velho e se vingaram no meu menor”, afirmou, acrescentando que dos três garotos, ela só conhece o de 11 anos de idade e o acha agressivo, porque por algumas vezes, ele ameaçava bater em seus dois filhos – a criança de 5 anos, que morreu, e o mais velho de 9 anos, que estava na escola, quando o irmão menor foi pego pelos agressores por volta das 14h30, de quarta-feira (16).
“Ele foi para a creche, voltou, almoçou comigo peixe, depois ficou brincando na frente de casa. Ele nem sabia brincar de peteca direito. As petecas que ele tinha eram do meu mais velho (filho de 9 anos). Eu acho mesmo que ele foi com eles porque conhecia o de 11 anos”, afirmou.
Ela contou que foi ela quem recolheu o corpo do filho, com a ajuda de pessoas da Vila Comunidade, no lago. “Muita gente me ajudou a procurar desde que ele sumiu. Eu não fui no laguinho porque não conhecia o lugar, não pensei no meu filho lá”, contou Miriam, que disse morar cerca de um ano e meio na Vila Comunidade, como ela chama o local distante cerca de 150 km da cidade de Marabá.
Miriam contou que o laguinho surgiu de um olho d’água, que os próprios meninos da comunidade cavaram e passaram a tomar banho lá. Mas nem ela nem os filhos iam ao local. Ela disse que mantinha as crianças em casa e sabia que eles eram visados na comunidade, justamente por ela não deixar eles na rua o tempo todo.
Perguntada sobre como soube que os garotos eram os agressores do filho, ela disse que eles próprios confessaram. Antes de confessar, entretanto, o menino de 11 anos foi ver o corpo da criança e até olhou para mãe do menino.
“Eu lembro bem dele olhando, eu não sabia que era ele. Quem está me dando força é Deus. É Nele que eu creio e o meu filho está na Glória, sabe, está no colo do Pai”,disse a dona de casa,
que contou ser evangélica.
Miriam disse que vendia joias, mas está desempregada e mora maritalmente com o companheiro, que não é o pai biológico dos filhos dela. “Ele trabalha na roça”, disse ela sobre o companheiro. Ela tem mais uma menina de 12 anos e um menino de 9. A menina mora com a mãe de Miriam, na cidade de Marabá.
Por: O Liberal
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