Beatriz Souza, a paraense de 37 anos morta na França, na madrugada do último dia 7, tinha o sonho de viajar o mundo. No perfil dela do Instagram, ela se identificava como uma "leonina", "morando na Europa e conhecendo novos países, com diversas culturas diferentes". A mãe dela, dona Vilma Souza, contou que era o sonho dela desde antes de mudar de gênero. Beatriz era um mulher trans. A moça trabalhou para tudo isso desde jovem.
"Minha filha realizou o sonho de viajar o mundo. Ela tinha esse sonho, que é o sonho de muita gente e ela conseguiu. Sempre se dedicou para isso. Antes de 'mudar' (a mãe se refere assim para o momento da redesignação sexual), era pizzaiolo. E muito bom, por sinal. Trabalhava muito, mas sempre falava pouco. E quando mudou, se tornou ainda mais fechada. Saiu cedo de casa e realizou o sonho de muita gente, um sonho difícil de realizar", disse dona Vilma.
Até saber do que ocorreu com a filha, não havia qualquer indício de que Beatriz estivesse correndo algum risco ou estivesse mal, observa dona Vilma. "Ela disso que estava bem e estava feliz. Era a segunda vez que ela ia para a França e estava morando lá. Ela mantinha contato comigo e agora estou esperando notícias e solução sobre esse caso", lamentou a doméstica.
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