Marco Antônio Souza, pai de Lucas Magalhães, dono da lancha na qual a influencer e universitária Yasmin Cavaleiro de Macêdo estava quando morreu, em dezembro de 2021, foi ouvido pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará. O depoimento foi nesta quinta-feira (03/02). O depoente é gerente da marina de onde partiu a lancha no passeio pelo rio Maguary.
O pai de Lucas entrou e saiu sem dar qualquer declaração à imprensa, com quase duas horas de depoimento. Para o Caso Yasmin, Marco é considerada uma testemunha indireta, como explica o delegado Cláudio Galeno, diretor da DH. Outro depoimento estava previsto para esta quinta, na mesma condição: um primo de Lucas, Hugo, seria ouvido nesta quinta, mas apresentou um problema de saúde. Ele trabalha na mesma marina e deverá ser ouvido na semana que vem.
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Testemunha indireta é aquela que não está diretamente envolvida no fato, mas pode ajudar a elucidar pontos chaves, como perfis dos envolvidos. No Caso Yasmin, a ideia é confirmar algumas coisas sobre Lucas e a possível relação com a influencer.
Há uma suspeita de que uma das armas presentes na lancha seria de Marco Antônio. esse ponto, por sinal, é um dos mais contraditórios: o médico legista Euler Magalhães diz que houve disparos e que havia mais de uma arma na embarcação. Já o condutor da lancha diz que não houve qualquer disparo e que não havia armas.
O próximo passo agora é a reprodução simulada, que ainda não tem data fixa para ocorrer, mas todo o inquérito e demais informações necessárias para o procedimento percial já foram encaminhados à Polícia Científica do Pará. Outros detalhes do caso estão sob segredo de justiça.