Grupos criminosos têm se utilizado das facilidades que as ferramentas tecnológicas proporcionam para fazer vítimas no meio virtual. A possibilidade de pagar boletos pela internet e fazer transferências bancárias com apenas um clique se mostrou o campo perfeito para golpes. E é exatamente neste ambiente que bandidos têm lucrado. Atualmente, uma das modalidades que vem crescendo é a dos falsos boletos e QR Codes, segundo aponta a delegada Maria de Fátima Chaves, da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC).
Os casos deste tipo estão entre os primeiros lugares do ranking de ocorrências virtuais da Polícia Civil. Os estelionatários se utilizam da falta de atenção das vítimas para receber de modo ilegal pagamentos que seriam destinados às empresas, principalmente prestadoras de serviço. "Algo comum é a vítima procurar pelo boleto por uma busca no Google, clicar no primeiro link que aparece, que é um anúncio e não o site oficial", detalha.
Em seguida, a vítima é levada até uma página falsa, com diversas opções de pagamento. "A pessoa vai direto para uma página que tenha a logo da empresa, com mensagens como adiantamento de parcela, quitação ou segunda via do boleto. A pessoa seleciona, dá nome, CPF e até o valor da parcela. E eles geram um boleto, em que a pessoa paga e acredita que está pagando o verdadeiro. É tudo do mesmo jeito, só muda um pouquinho", pontua.
Da mesma maneira, os criminosos falsificam QR Codes para que as vítimas efetuem pagamentos errados. "QR é do mesmo jeito. Você quer sempre facilidade e aí tem o QR Code que no lugar de digitar algo, lê direto o código, dependendo da página falsa também", pontua.
Prestar atenção em sites com endereços diferentes dos usados pela empresa em questão, o fornecimento de dados específicos, confirmação de valores de boletos e destinatários com nomes de pessoas físicas são importantes para não cair nestes golpes.
A chave, segundo a delegada, é que a vítima confira os dados antes do pagamento. "É preciso confirmar se os dados são reais. Desconfie de uma página que você encontra apenas o QR Code fixo. No caso do QR Code, é similar ao do boleto falso, só muda o código", detalha.
No âmbito deste tipo de golpe, há ainda algo mais complexo: os criminosos que enviam faturas falsas direto para os emails das vítimas. "Tem gente que recebe por email as faturas. É um golpe mais rebuscado porque ele tem que ter acesso a essa informação. Já é um outro tipo de investigação que conduzimos", enfatiza.
Conforme a delegada, os criminosos estão sempre antenados no comportamento das vítimas, o que faz com que os golpes estejam sempre atualizados. "Eles agem de várias maneiras, com tudo o que você pode imaginar. Os golpes têm que estar atualizados, por exemplo, o QR Code é algo do momento, então eles dão um jeito", pontua.
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