Na manhã desta terça-feira (11), está sendo realizado o julgamento de Luan Charles Correa Brandão, acusado de matar e enterrar o corpo da esposa no quintal de sua casa, em janeiro do ano passado, em Ananindeua. Em interrogatório, na Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua, o réu confessou o assassinato à juíza Fabíola Pinheiro, no Fórum da Comarca. Logo mais, será a vez da defesa se manifestar em plenário.
Durante a manhã, ocorreram os depoimentos de três testemunhas. O Ministério Público pediu a condenação do réu pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo. A vítima, Maria Lúcia Mascarenhas dos Santos, de 34 anos, foi assassinada pelo próprio companheiro no bairro do 40 Horas. O corpo dela foi encontrado no dia 7 de janeiro de 2021, em avançado estado de decomposição, enterrado em uma cova nos fundos do quintal da casa onde ela morava com o feminicida.
Na época do crime, familiares e amigos não desconfiaram inicialmente do desaparecimento de Maria Lúcia, pois era comum que ela ficasse alguns dias longe de casa para trabalhar. No entanto, começaram a estranhar o tempo prolongado do sumiço sem que ela entrasse em contato com os parentes e começaram a questionar o paradeiro da doméstica.
Os vizinhos contaram que durante esses seis dias de desaparecimento da vítima, o companheiro dela, Luan, permaneceu normalmente na residência e agiu como se nada tivesse acontecido. Ele inclusive teria inventado a necessidade de cavar uma fossa na frente da casa, possivelmente numa tentativa de desviar a atenção da vizinhança para a ocultação do cadáver da esposa no quintal.
Durante a retirada do corpo da doméstica, Luan foi visto pelos arredores. Ele ainda tentou escapar, mas foi preso em flagrante e conduzido à Seccional Urbana da Cidade Nova. Ele vai responder pelo crime de feminicídio.
O cadáver foi removido de dentro da cova pela própria população. A equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) fez a análise preliminar no local do crime e encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). Não foi possível descobrir a forma como Maria Lúcia foi morta devido ao estado de putrefação do corpo.
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