O corpo de Aylla Manuella Ribeiro da Piedade, de 4 anos, foi enterrado nesta terça-feira (29) na Vila de Jabaroca, em Primavera, no nordeste paraense. A menina morreu após ser atingida por uma bomba jogada na casa dela em Barretos, interior de São Paulo. O caso ocorreu no último sábado (25), enquanto a criança dormia em um quarto da casa.
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Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que um adolescente de 14 anos, que já foi identificado pela Polícia Civil de São Paulo, jogou o explosivo em direção à residência onde estava a criança. Pouco depois, os pais da menina saem desesperados da casa, em busca de socorro para a pequena Aylla.
Um grupo de meninos que estava com o menor se dissipa. Logo em seguida, um homem sai com a criança desacordada no colo e um desespero toma os familiares e também os populares. A criança foi levada para a Santa Casa da cidade, onde chegou a ficar internada, mas morreu por volta das 2h55 do domingo (26).
Testemunhas dizem que o ato foi uma represália ao pai da criança, que anteriormente teria reclamado do barulho por conta de fogos de artifício. Após o ocorrido, o adolescente chegou a ter a casa incendiada por um grupo de 30 populares. Não há relatos de feridos.
As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pela delegada Juliana da Silva Paiva, do 3º Distrito Policial de Barretos. A mãe do adolescente foi ouvida na delegacia e se comprometeu a apresentar o menino na unidade policial até sexta-feira (31), com a presença de advogados.
Outras testemunhas também devem ser ouvidas pela Polícia Civil, que já instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias do ocorrido.
O adolescente de 14 anos, suspeito de ter atirado a bomba que matou a pequena Aylla foi apreendido na terça-feira (28), segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). O menor se apresentou na Delegacia de Investigações Gerais de Jaú (SP). As informações são do UOL.
De acordo com a SSP, o caso foi registrado como ato infracional de lesão corporal culposa e comunicação de óbito. O caso é investigado pelo 1° DP (Distrito Policial) da cidade.
Após a morte da menina, ainda segundo a SSP, um grupo danificou uma casa, supondo que fosse do adolescente. Após descobrirem o imóvel correto, populares atearam fogo. Não havia ninguém no local. As ocorrências foram registradas como dano ao patrimônio e incêndio e são investigadas pelo 3° DP de Barretos.
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