O apêndice foi removido cirurgicamente e os médicos relataram o procedimento no periódico científico Journal of Pediatric Surgery Case Reports.
É normal que os bebês desenvolvam uma cauda embrionária no útero entre a quarta e a oitava semana de gestação, mas ela costuma ser reabsorvida pelo corpo. No caso raro, a cauda continuou crescendo e chegou a 12 cm, com a bola na extremidade medindo 4 cm de diâmetro.
Os médicos realizaram exames e observaram que a cauda não continha partes feitas de cartilagem e osso. Isso dignifica que o caso é um exemplo de verdadeira cauda humana.
Também foram realizados exames para avaliar o quadro neurológico do recem-nascido, mas nenhuma alteração foi encontrada. Ainda, não havia qualquer alteração sistêmica, além do apêndice cutâneo. Com a saúde do bebê em dia, remoção foi feita sem complicações.
De acordo com jornal Daily Mail, somente cerca de 40 casos como esse já foram registrados na medicina.
O procedimento publicado foi assinado por Humberto Forte (médico residente na pediatria), Carlos Eduardo Lopes Soares (estudante da Universidade Federal do Ceará), Márcia Maria de Holanda Góes Bezerra (cirurgiã pediátrica do Hospital Albert Sabin), Verlene de Araujo Verdiano (neonatologista), Rodrigo Schuler Honorio (patologista do Hospital Albert Sabin) e Francisco das Chagas Barros Brilhante (cirurgião pediátrico do Hospital Albert Sabin).
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