Hospital Regional do Sudeste do Pará ganha novo aparelho de ressonância magnética

O aparelho será instalado no Centro de Diagnóstico por Imagem e deve entrar em funcionamento ainda neste mês

O Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, recebeu um novo aparelho de ressonância magnética. O equipamento que chegou nesta semana, integrará o centro de diagnóstico por imagem da unidade, que é referência para mais de 1 milhão de pessoas de 22 municípios da região.
O aparelho, com tecnologia de última geração, pesa mais de 6 toneladas e foi adquirido pelo Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
De acordo com Valdemir Giratto, diretor Hospitalar da Pró-Saúde, gestora do hospital, o novo aparelho deve entrar em funcionamento até o final de outubro. A unidade também está reformando a sala de ressonância para proporcionar mais conforto e segurança aos pacientes.
“Com uma sala moderna e humanizada, o novo equipamento irá proporcionar mais rapidez, qualidade e precisão aos nossos atendimentos. Quando estiver em pleno funcionamento, serão realizados cerca de 750 exames de ressonância magnética por mês”, ressaltou.
O diretor ainda explicou que, além do aparelho de ressonância, o centro de diagnóstico de imagens da unidade possui equipamento de raio-x, tomógrafo computadorizado, arco cirúrgico, e outros aparelhos móveis de imagem.
Ressonância
A máquina de ressonância magnética possui um grande ímã que interage com o corpo humano por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência, criando imagens em alta definição, que são utilizadas para detectar doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas.
Segundo Raphael Castro, que atua como supervisor das aplicações técnicas radiológicas no HRSP, para a realização segura e precisa do exame, devem ser seguidas algumas regras básicas.
“O paciente deve retirar itens de metal, como brincos, botões, zíper, etc. Depois, ele é posicionado em uma mesa, onde a parte do corpo a ser estudada é coberta por um aparelho chamado bobina, que potencializa o efeito do campo magnético e melhora a imagem. A mesa desliza para dentro de um grande tubo e o paciente deve ficar imóvel até que o exame acabe”, explica.
O técnico em radiologia também ressalta que uma pequena movimentação pode comprometer o exame, por isso os especialistas podem imobilizar certas regiões corporais. Há ainda casos com a utilização de contraste endovenoso para evidenciar lesões e patologias.
O Regional do Sudeste é uma unidade que pertence ao Governo do Pará, sendo gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde. Com atendimento 100% SUS (Sistema Único de Saúde), é referência na prestação de serviços como ortopedia-traumatologia, cardiologia, oftalmologia, cirurgias geral e plástica reparadora, hemodiálise e até partos de alto risco.

Redação

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