Na luz do dia, o suspeito é gravado arrastando um saco com um cobertor marrom em volta, próximo ao local onde a vítima morava. Ele chega a parar quando pessoas passam pela rua, mas segue o caminho até sair do alcance da filmagem.
Nas investigações, a 27ª Delegacia de Polícia identificou que uma obra ocorria na rua e decidiu ouvir os operários do local, que reconheceram o suspeito. O homem negou que estivesse atuando na construção e que o saco seria uma ‘trouxa de roupas’ de mudança. No entanto, o autor do crime não tinha moradia e costumava passar as noites em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Além disso, ele teria tentado conseguir dinheiro para fugir para a Bahia.
Após exame de DNA, foi constatado que o corpo carbonizado era de Luciana Regina, ela sofria com esquizofrenia e epilepsia. Sua filha, Dryelle Sabrina, de 22 anos, revelou que a mãe era muito religiosa e costumava conversar com todo mundo.
De acordo com o delegado, o caso é complexo. “Ainda estamos em fase preliminar das investigações que nos levarão a descobrir os autores e as motivações para o crime. A família da vítima prestou depoimento, mas ainda não levantamos algo concreto”, disse Pablo Aguiar, delegado-chefe.
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