No Pará, altas temperaturas devem seguir até novembro e exige cuidados preventivos

As altas temperaturas típicas do verão amazônico devem durar por mais alguns meses no Pará. Se por um lado, a redução de chuvas favorece o tempo firme, por outro, os cuidados com a exposição solar são fundamentais, principalmente para evitar desidratação nesse período em que a pandemia de coronavírus ainda é uma ameaça à saúde pública.

De acordo com o meteorologista da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Antônio Sousa, o mês de agosto apresenta os menores acumulados de chuva nos municípios paraenses. “E com essa redução das chuvas, as temperaturas acabam se elevando bastante. No Sul do Pará, por exemplo, é normal a ocorrência de temperaturas acima de 36° C e até alguns dias específicos, como no dia 11 quando foi registrado 39,7° C na estação de Conceição do Araguaia. Então com certeza as regiões sudeste e sudoeste apresentam as maiores temperaturas nesse período”, afirma Antônio.

Já a faixa Norte do estado passa pelo processo de transição, assim como a região metropolitana de Belém que ainda tem, no mês de agosto, totais de chuvas em média em torno de 135mm. “É comum também a elevação de temperatura nessas áreas só que valores sensivelmente abaixo do que é registrado no sul do Pará. Em Belém, por exemplo, as temperaturas máximas têm ocorrido em torno de 34° C até 35° C, principalmente nos dias em que não temos registros de chuvas”, cita o meteorologista.

A região Sul do estado deve passar pela transição em setembro e as temperaturas devem reduzir um pouco, com a ocorrência das primeiras chuvas. “A partir de outubro e novembro, as temperaturas caem bastante nessas regiões ficando próximo de 31°C. Já para a faixa Norte, essas temperaturas até 35° C devem perdurar até o mês de outubro início de novembro”, prevê o meteorologista.

Cuidados

Para a médica dermatologista da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Regina Carneiro, ainda que os protetores solares não sejam acessíveis, é importante priorizar o uso constante.

“Se não puder usar o protetor solar, usar uma sombrinha, o guarda-sol para evitar a exposição direta da pele. Se tiver condições pode usar protetor solar, apesar de não serem produtos disponíveis para a maioria da população. Temos uma gama enorme de produtos, não precisa ser de uma marca específica, pode ser usado o fator de proteção de no mínimo 30 e aplicado uma hora antes e deve-se também evitar usar roupas muito quentes, principalmente no horário do meio-dia”, orienta.

O fator de proteção é mais importante do que a marca a ser consumida. “A regra principal é que seja um fator de proteção 30, não precisa ser de 90, 100, se usar regularmente já está fazendo a proteção. E a velha e conhecida sombrinha que usamos muito na época de chuva é também uma maneira de se proteger se tiver que sair nos horários mais quentes”, sinaliza Regina.

Nos dias mais quentes, deve-se evitar roupas escuras também para evitar a sudorese, a desidratação. “Os cuidados principais são com as pessoas idosas e com as crianças porque com o calor que está fazendo pode-se desidratar facilmente nessas faixas etárias. As roupas de cores mais claras protegem mais do calor, o grande problema é quando faz isso na praia e na piscina, porque a roupa clara molhada protege menos do que as escuras, por causa da coloração do tecido que fazem pequenos “espelhinhos” que deixam passar os raios solares”, destaca a médica.

Sinais de alerta

Os cuidados nessa época do ano devem ser redobrados devido aos danos que podem causar câncer de pele. A doença é o tipo de tumor maligno mais incidente na população brasileira, corresponde a 30% dos casos de tumores não-melanoma e o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Os sintomas mais comuns são:

  • Manchas que coçam, ardem, descamam e sangram.
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.
  • Feridas que não cicatrizam em até quatro semana.
  • Mudança na textura da pele ou dor.

Diagnóstico

O diagnóstico das doenças que afetam a pele é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais das lesões, além da dermatoscopia, exame que possibilita visualizar as estruturas da pele de forma ampliada e a biópsia, retirada de um fragmento para análise com o intuito de confirmar as características de malignidade.

Fonte: Agência Pará

Zap Marabá

O Site Zap Marabá foi criado com o intuito de dividir experiências e informações com o público Marabaense e de toda a região do Pará. Abordando diversos temas, mas principalmente temas policiais, o site vem conquistando cada vez mais leitores e seguidores nas redes sociais. Hoje contamos com mais de 17k de seguidores no facebook. Dentre os assuntos abordados, podemos destacar, ocorrências policiais, vagas de emprego, saúde, politica etc..

Recent Posts

Torcedores do Paysandu criticam Hélio dos Anjos: “Teimoso”

Hélio dos Anjos começa a ver a "batata assar". | Jorge Luís Totti/Paysandu Não importa…

4 horas ago

INSS começa a pagar 13º antecipado a quem recebe acima do mínimo

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais de…

4 horas ago

Veja o que dizem os candidatos após o adiamento do CNU

Previsto para ser realizado neste domingo (5), o CNU (Concurso Nacional Unificado) foi adiado após…

9 horas ago

Psica 2024 tem datas anunciadas e pré-venda liberada

Festival será no Mangueirão e ingressos estão a venda a partir de R$100 | Divulgação…

15 horas ago

Confira se seu medicamento terá isenção ou redução de imposto

A regulamentação da reforma tributária sobre o consumo trará medidas para evitar a alta no…

15 horas ago

Matheus Nogueira desabafa após novo tropeço do Paysandu

Goleiro cobrou maior efetividade da equipe e deu razão às cobranças do torcedor. | Matheus…

20 horas ago

This website uses cookies.