De acordo com o capitão Pinheiro, comandante da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) com sede em Vigia, o crime foi em uma comunidade interiorana chamada Vila Mãe Rita, por volta de 18h40. Luana foi detida cerca de meia hora depois do crime, no porto do Guajará, tentando ir para o município de Vigia. Levada para a delegacia de Polícia Civil, ela contou sobre o que aconteceu naquela noite.
Segundo a acusada, os casos de violência física contra ela por parte de Nazareno eram comuns, e inclusive, a guarnição da PM que atende o vilarejo já havia ido até a casa do casal para mediar conflitos. Na noite de segunda, Luana diz que mais uma vez houve uma briga, e dessa vez, o homem, que era pescador, teria tentado matar o filho dela, uma criança de 12 anos. Segundo a mulher, não restou alternativa para ela além de atacar seu companheiro com o terçado.
Depois de cometer o crime, a mulher fugiu do local e foi presa pelas polícias Civil e Militar em flagrante, levada para a delegacia do município, onde ainda passa pelos procedimentos referentes ao caso na manhã desta terça-feira, 03. O corpo de Manoel Nazareno foi removido pela Unidade Regional de Castanhal do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
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