“As disfunções da tireoide não escolhem idade, podem acontecer desde recém-nascidos, até em pessoas de idade mais avançada”, explica Mariana Maia, médica generalista e especialista em ultrassom do Hospital Yutaka Takeda (HYT), unidade gerenciada pela Pró-Saúde, em Parauapebas.
A tireoide é uma glândula localizada na parte frontal do interior do pescoço e tem o formato de uma borboleta, sendo responsável pela produção de hormônios reguladores do organismo chamados T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Ainda de acordo com Mariana, as disfunções da tireoide podem ser o hipotireoidismo, quando há falta de hormônios produzidos pela glândula, ou hipertireoidismo, quando há produção excessiva.
O hipotireoidismo reduz o ritmo cardíaco, desregula o funcionamento intestinal, compromete o crescimento, ocasiona uma diminuição da memória, provoca cansaço excessivo, dores musculares e nas articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol e depressão. O aumento de peso também é uma das consequências por causa do acúmulo de líquido.
Já no hipertireoidismo, os principais sintomas são coração disparado, intestino solto, agitação, excesso na fala e nos gestos, pouco sono, emagrecimento e muita energia.
“Outra disfunção da tireoide são os nódulos e tumores. Estima-se que 60% da população tenha módulos, mas apenas 5% são malignos. As causas de disfunção da glândula podem ser de origem genética, uso de alguns medicamentos ou ainda doenças autoimunes. Porém, alguns hábitos de vida podem prejudicar o funcionamento correto, como o sedentarismo, estresse, uso excessivo de cafeína e bebidas alcoólicas, tabagismo e hábitos alimentares ruins”, ressalta Mariana.
Diagnóstico e tratamento
Ainda de acordo com a médica, o diagnóstico é feito por meio de exames clínicos, como a ultrassom, para detectar lesões malignas, e de sangue, que identificam a quantidade de hormônio existentes no corpo. Já em bebês, o teste do pezinho é utilizado para o diagnóstico precoce.
“O tratamento varia de acordo com o distúrbio diagnosticado. É sempre importante lembrar que a prática diária de atividade física, alimentação rica em frutas, verduras, legumes e hábitos de vida saudáveis ajudam a manter o bom funcionamento da glândula”, diz a profissional da Pró-Saúde. “Em caso de dúvidas recorra sempre ao seu médico”, complementa.
Qualidade assistencial reconhecida
O Hospital Yutaka Taketa foi construído pela Vale em 1986, sendo gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde desde 1997. O HYT está localizado em meio a Floresta Nacional de Carajás, e realizou mais de 200 mil atendimentos em 2020.
A unidade é reconhecida como um dos melhores hospitais do Brasil e possui a certificação ONA 3 – Acreditado com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O certificado atesta que o HYT possui padrões internacionais de segurança e qualidade assistencial voltado ao paciente.
O hospital também foi a primeira unidade de saúde no Brasil certificada pelo Programa Nacional de Qualidade (PNQ), do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), e conta ainda, com o selo “Green Kitchen”, concedido pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (FUPAM), e o reconhecimento pela participação no Desafio Resíduo, da Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis (Global Green and Healthy Hospitals – GGHH).
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