Idoso é morto a pedradas em Belém

Seu "Chicória" teve o crânio esmagado antes que o dinheiro fosse levado

O idoso José de Lima Moura, de 67 anos, foi brutalmente assassinado no bairro da Cabanagem, em Belém. O crime possivelmente ocorreu bem cedo, nas primeiras horas deste domingo (9), Dia das Mães. O idoso, que tinha o apelido de “Chicória”, foi morto a pedradas e pauladas na rua do fio, perto do cruzamento com a avenida Damasco. O corpo dele já foi encontrado sem vida, próximo a uma estância, numa área de alto fluxo de pessoas. E num dia de intensa movimentação do comércio local.

Quando as primeiras pessoas saíram de casa e encontraram o corpo, acionaram a Polícia Militar. A cena chocou a quem estava planejando um dia de alegria com mulheres mães na Cabanagem. O seu José estava com o crânio esmagado, próximo a paus e pedras sujos de sangue. O filho dele foi quem atendeu aos policiais civis, militares e peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. E é quem levantou uma primeira hipótese para a investigação: latrocínio, que é quando a vítima é roubada e morta.

Ao terceiro sargento Santiago, da PM, o filho de seu José disse que o pai era uma pessoa bem conhecida e bem-quista na comunidade. Não tinha envolvimento com atividades ilícitas e nem dívidas perigosas ou inimigos. Porém, por ser bem conhecido, algumas pessoas sabiam que ele costumava andar com dinheiro no bolso. Era uma pessoa mais antiga e tradicionalista, que não lida bem com bancos.

Crime chocou vizinhança: idoso era muito conhecido (Cláudio Pinheiro)

“Não temos como afirmar isso ainda, porque cabe à investigação da Polícia Civil, mas o que o filho dele relatou para mim, para esse levantamento inicial, é que a vítima havia recebido o pagamento do mês neste sábado ou sexta. Essa pode ser uma explicação, podem ter tentado roubar ele”, observou o terceiro sargento Santiago. O Dia das Mães é uma data de alto potencial comercial e isso pode ter atraído a quem atacou a vítima. O filho de seu José estava inconsolável e sem condições de entrevistas.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil. Trata-se de uma área mais pobre e não havia câmeras para recorrer a imagens de vigilância eletrônica. Algumas poucas testemunhas serão ouvidas e policiais militares iniciaram as diligências em busca de suspeitos.

Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.

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