A voz deve estar entre os principais cuidados de saúde no dia a dia. O alerta é feito pelo fonoaudiólogo da Pró-Saúde, Antônio Leandro, com atuação no Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá.
No Dia Mundial da Voz, lembrando nesta sexta-feira, 16, o especialista apresenta dicas para uma boa saúde vocal e explica alguns dos sinais de atenção com as alterações na comunicação.
De acordo com o fonoaudiólogo, além de prestar atenção nas características da nossa voz, é importante perceber alterações que podem sinalizar a presença de doenças neurológicas como o Parkinson, problemas de refluxo gastresofágico ou até mesmo um câncer de laringe que afeta a identidade vocal.
“Devemos ficar atentos aos sinais proporcionados pela nossa voz, como rouquidão, ardência, falhas e cansaço para falar e sem motivo aparente, além de infecções de garganta”, explicou.
O especialista acrescenta que “a voz diz muito sobre nossa personalidade e nossa história, trazendo impactos em relacionamentos e na área profissional”.
Leandro ressalta que, ao perceber problemas na comunicação que persistam por mais de uma semana, um profissional deve ser procurado.
Para ajudar na prevenção, o profissional separou seis dicas para manter hábitos saudáveis com a voz:
- Beba água com frequência para manter a hidratação das estruturas vocais;
- Evite falar por longos períodos, principalmente em ambientes ruidosos onde se faça subir o volume da fala;
- Mantenha uma boa postura corporal ao falar ou cantar;
- Evitar exageros com alimentos muito gelados ou muito quentes, pois podem causar choque térmico na faringe;
- Evitar falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas, assim como em ambientes secos, empoeirados ou com fumaça;
Procure um fonoaudiólogo, ou um médico otorrinolaringologista, caso os problemas com voz perdurem por mais de 15 dias.
O Regional do Sudeste do Pará é um hospital público do Governo do Pará, gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde. Ao todo, HRSP conta com 115 leitos, sendo 52 leitos exclusivos para os casos mais graves do novo coronavírus.
A unidade presta atendimento 100% gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde), sendo referência para mais de 1 milhão de pessoas no Pará.