A iniciativa foi realizada em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A data celebra as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, e integra a agenda da Organização das Nações Unidas
Com as temáticas sobre violência doméstica e aplicação da Lei Maria da Penha, o Hospital Yutaka Takeda (HYT), localizado em meio a Floresta Nacional de Carajás, em Parauapebas (PA), reforça a importância de debater o assunto.
A unidade é gerenciada pela Pró-Saúde, que tem o quadro de colaboradores formador por 72% de mulheres, que representam o trabalho prestado à população.
A delegada Ana Carolina Abreu de Carneiro, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). do município de Parauapebas, foi convidada para abordar o assunto em forma de palestra na manhã desta sexta-feira, 26.
Segundo a delegada, estima-se que 93% da população brasileira sabem da existência da Lei Maria da Penha, mas não conhecem o conteúdo. “Nada justifica uma violência. Esse é o primeiro ponto que precisa ser falado”, disse.
“A lei estabelece as formas da violência doméstica contra a mulher como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. E determina que a violência doméstica contra a mulher é independente de sua orientação sexual”, explicou a delegada.
Durante a palestra, Ana Carolina lembrou que o Brasil está entre os países que mais matam mulheres no mundo. “A maioria das ocorrências desses tipos de crimes acontece no ambiente familiar.”
Para a analista de Recursos Humanos do HYT, Lorena Cíntia Martins Lopes, a ação foi importante para envolver os colaboradores no tema que ainda é tratado como tabu pela sociedade.
“Aproveitamos a data para compartilhar informações, gerar empatia entre as mulheres e trazer a reflexão de que ainda temos muito para conquistar. Esse momento é importante para a criação de redes de apoio”, disse a analista.
Dados da região apontam que a violência sexual e doméstica em Parauapebas cresceu no primeiro semestre de 2020.
A delegada Ana Carolina relatou que boa parte das vítimas de agressão doméstica vive em situação de vulnerabilidade social. E que por isso, apoiada pela própria mãe, ela iniciou uma campanha para vestir mulheres que chegam praticamente sem nada e muitas vezes acompanhadas de crianças após serem vítimas de agressões domésticas.
“Além de roupas e sapatos, passamos a arrecadar alimentos porque muitas vítimas tem falta de mantimentos em casa”, informou.
Por meio da Comissão de Humanização, o Yutaka Takeda iniciou uma campanha de arrecadação de itens em prol das mulheres que sofrem esse tipo de violência.
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