A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (4), os dois primeiros casos no Brasil da variante do novo coronavírus identificada inicialmente no Reino Unido.
A confirmação foi feita pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, vinculado ao governo do estado, após o sequenciamento genético de amostras encaminhadas pelo laboratório privado Dasa no dia 2 de janeiro de 2021.
Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo e que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico. O outro caso se refere a um homem de 34 anos também da capital.
De acordo com o laboratório, a investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes.
Até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil é mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas. O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude e fatores demográficos e climáticos, por exemplo.
Ambos os casos são da linhagem B.1.1.7 (termo sinônimo de “cepa” e “variante”). As sequências realizadas pelo instituto foram comparadas e se mostraram mais completas do que a primeira identificada pelo próprio Reino Unido.
Todas estão depositadas no banco de dados online e mundial GISAID (na Global Initiative on Sharing All Influenza Data), Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza, na tradução.
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