O G1 não conseguiu localizar a defesa do guarda civil até a última atualização desta reportagem.
O crime aconteceu na noite de sexta-feira (1ª). Em entrevista à TV Anhanguera, uma vizinha, que não quis ser identificada, disse que ela e o marido ouviram os gritos da criança, que foi jogada pelo muro, pela mulher, antes dela morrer.
“O menino gritou vizinha, me ajuda! Ele vai me matar. A gente escutou um terceiro disparo, mas esse disparo foi mais aberto. Foi como se fosse muito próximo. Só que o meu marido já tinha aberto a porta e já tinha pegado o menino que estava no chão lá na área do fundo da minha casa” contou.
Ainda segundo a vizinha, o casal morava há pouco mais de três meses na casa onde aconteceu o crime, no Setor Aruanã III, na capital. A mulher contou ainda, que a vítima, identificada como Caroline Conceição do Nascimento era do Amapá e não tinha familiares em Goiânia.
Conforme relato da PM no boletim de ocorrência, o guarda, identificado como Anderson Gomes Pedro Pupim, de 40 anos, confessou que matou a companheira porque, durante uma discussão, ela teria pegado sua arma e atirado duas vezes contra ele.
Ainda de acordo com a corporação, já vinha ocorrendo desentendimentos entre o casal, sendo que na última discussão, no dia 1º de dezembro, a vítima chegou a conseguir uma medida protetiva contra o agressor.
O homem, que ficou ferido na região da costela, foi encaminhado pelo Corpo de Bombeiro ao Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO). De acordo com informações repassadas pelo hospital na tarde deste sábado (2), Anderson está internado na carceragem da unidade, consciente e com respiração espontânea. Ainda conforme a unidade, o estado de saúde dele é estável.
Já a criança, conforme informou a conselheira Daniela Gomes, responsável pelos atendimentos do Conselho Tutelar da região leste de Goiânia, está sob os cuidados da vizinha, até que a avó, que mora no Macapá, capital do Amapá, venha buscá-lo.
Em nota enviado ao G1, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) informou que Anderson estava afastado de suas funções operacionais e administrativas há alguns anos. Disse ainda que o mesmo estava recebendo tratamento psicológico pela assistência social da corporação (veja nota na íntegra abaixo).
A Guarda Civil Metropolitana vem informar que o GCM envolvido no caso já estava afastado das funções operacionais e administrativas a alguns anos. Diante dos fatos, o mesmo estava recebendo tratamento social pela Assistência Social da GCM. Também informamos que o mesmo estava internado a poucos dias, recebendo supervisão interna e externa da instituição.
A GCM de Goiânia lamenta o fato e se colocará à disposição da justiça para esclarecimento sobre os fatos, bem como as orientações que forem pertinentes para as investigações da Polícia Civil. A GCM não compactua de forma alguma com qualquer tipo de violência e, em especial, contra as mulheres. Temos um programa Mulher + Segura que tem como finalidade diminuir este tipo de situação.
É com muito pesar que a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia vem a público se manifestar solidariamente com a família das vítimas. Estamos ao inteiro dispor para ajudar no que for necessário.
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