No decorrer da investigação, constatou-se que os agentes do órgão integraram-se a um grupo criminoso para cometer o crime e realizar atividades de controle a fim de obter vantagem injusta.
“Um grupo criminoso apreendeu motocicletas na rua, levou-as ao pátio do Demutran e ocorreram três situações: ou recebiam propina para devolver a motocicleta a uma pessoa ou eram vendidas. a terceiros ou mesmo vendidos para oficinas. Eles faziam manutenção ou desmontavam motocicletas para vender peças ”- explica a delegada Renata Gurgel.
No âmbito desta ação, que contou com o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário, foram detidas 19 pessoas, entre as quais o ex-diretor da Demutran, oficiais rodoviários e dois proprietários de oficina. Também foram apreendidos cerca de R$ 13 mil, multas, armas de fogo e munições.
A investigação partiu de denúncias da população, que denunciou à Polícia Civil que apreenderam motocicletas e viram nas ruas veículos pertencentes a outras pessoas. “No final de 2019 e início de 2020, a fábrica da Demutran em Abaetetuba tinha cerca de 400 motocicletas que foram roubadas durante a noite. Os resultados indicam que 400 motocicletas foram vendidas para oficinas ou terceiros ”, disse. Delegado Geral Walter Resende.
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