A mulher de 37 anos prestou depoimento à polícia civil na última segunda-feira (23) e deu detalhes dos brutais ataques que sofreu. Ela disse que a certa altura foi forçada a mastigar cacos de vidro para admitir a traição, que ela garante que nunca acontecerá.
De acordo com o BO, a vítima relatou que por volta do meio-dia de sábado seu companheiro foi atrás dela no trabalho e a acusando de estar o traindo, quando começaram os ataques, com tapas, socos e puxões. cabelo. Ela ainda relata que seu rosto foi jogado contra o painel do veículo.
Em seguida, o policial foi a um arbusto, onde a mulher foi torturada por cerca de uma hora. Seu corpo foi cortado com um pedaço de osso de animal e um pedaço de cerâmica. Nesse ponto, ela foi forçada a “comer” o vidro quebrado.
Gravemente ferida, ela continuou a ser espancada e ameaçada, até que implorou ao indivíduo que a levasse ao hospital próximo. O homem parou em frente ao hospital Aroldo Tourinho, e “planejou” a desculpa para justificar os múltiplos ferimentos da mulher e pedir desculpas pela culpa.
No entanto, ele mudou de ideia e foi embora com o carro. Nesse momento, a mulher conseguiu pular do veículo e gritar por socorro, sendo salva no hospital.
Logo a polícia militar foi acionada e onde estava o acusado, localizado na casa de sua mãe. Após receber um mandado de prisão, ele resistiu à ordem, mas foi imobilizado e encaminhado para a delegacia.
Segundo informações da Polícia Militar, o detento é um policial militar aposentado que está em processo administrativo de expulsão da empresa.
A chefe Karine Maia Costa disse que o casal está junto há 10 anos e tem dois filhos. Em 2012, foi buscada medida de proteção contra a policial aposentada, que tem histórico de agressão a mulheres.
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