A Petrobras anunciou, na manhã de ontem (02), uma redução nos preços dos combustíveis na refinaria, sendo uma diminuição de 3% para a gasolina e de 6% no óleo diesel. A medida entra em vigor a partir de hoje (03). De acordo com um balanço realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará), com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em julho deste ano a gasolina comercializada em postos de combustíveis no Pará foi a terceira mais cara entre os estados da Região Norte e a nona de todo o país.
No período entre o dia 16 a 22 de agosto deste ano, o litro do produto foi vendido no Pará a um preço médio de R$ 4,37, com o menor preço a R$ 3,98 e o maior a R$ 4,90. Entre os municípios paraenses, Altamira foi o que comercializou a gasolina mais cara. Lá, o litro do produto estava custando, em média, R$ 4,83. Depois vem Parauapebas, onde o litro da gasolina custou R$ 4,78. Já Redenção apresentou o preço médio de R$ 4,73. Em Alenquer custou R$ 4,71 e em Conceição do Araguaia estava sendo comercializada a R$ 4,64.
Para o consumidor, os atuais valores cobrados pelo litro do produto estão “pesando” no bolso e comprometendo boa parte do orçamento doméstico mensal. Somente no deslocamento rotineiro que a professora Márcia Quaresma, 39 anos, faz todos os dias no trajeto casa/trabalho, ela gasta, em média, R$ 350 mensalmente para abastecer o veículo com gasolina. Ela mora no bairro do Marco e trabalha no município de Marituba.
“Toda semana a gente percebe uma variação no preço (da gasolina) de 4 a 5 centavos. Já vi durante esse período até variação de 7 centavos. Tem de pesquisar, porque esses centavos no final do mês se tornam um valor bem elevado. Está muito cara, espero que reduza agora e faça diferença”, disse a consumidora.
Para o vendedor João Moraes, 52, o valor cobrado pelo litro da gasolina deveria ser pelo menos R$ 3,50 para não impactar tanto a renda mensal dos consumidores. “Os preços são diferentes nos postos e não sabemos qual o melhor posto para abastecer. A gente vem no que é mais barato. Quando vou para a estrada acabo gastando R$ 400 (por mês). Mas aqui dentro é um pouco menos. Só vou para o trabalho e volto para casa. Temos que correr atrás para bancar o combustível”, afirmou.
Já o motorista de aplicativo Nilsomar Freitas, 53, acredita que essa redução não terá um grande impacto no valor final do produto. Ele mora no bairro do Tenoné e percorre diariamente toda a cidade fazendo corridas pelo aplicativo. “Acredito que vai ser bem pouquinha essa redução e se chegar no preço final, porque geralmente só vai para a refinaria e os atravessadores. Mas a esperança é a última que morre. Por dia gasto de R$ 60 a 70, isso porque não estamos usando ar devido à pandemia”, informou.
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