Fratura na clavícula e em mais duas costelas, derrame plural, fraturas no crânio e lesões em diferentes partes do corpo. Esse é o resultado do exame cadavérico do bebê de seis meses de idade, morto esta semana, supostamente por espancamento do pai e da madrasta, presos nesta sexta-feira (25), pelo crime de tortura qualificada pelo resultado morte, no município de Paragominas, região sudeste estadual.
O caso foi esclarecido pela equipe da delegada Amanda Costa, que em conjunto com os investigadores da Polícia Civil, em Paragominas, ao tomar ciência da morte da criança através de dossiê elaborado pela 13° Seccional de Paragominas, acompanhou a elaboração do laudo cadavérico do bebê, que descarta o crime de maus tratos e conclui a ocorrência de crime de tortura qualificada pelo resultado morte.
Segundo a Superintendência Regional/Capim, da 7ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), vídeo e gravações de conversas entre familiares da vítima corroboram para o fato de que a criança sofria tortura do pai e da madrasta. A frieza do casal chama a atenção. O pai e a madrasta alegaram em depoimento que a criança teria sofrido duas quedas, uma há aproximadamente 18 dias da cama e a queda do sofa, que provocou traumatismo cranioencefálico, na última quarta-feira (23).
No entanto, a perícia criminal aponta que a dinâmica e as datas em que teriam acontecido as supostas quedas não correspondiam à gravidade das lesões apresentadas. Junto à delegada Amanda Costa, atuam os investigadores Ananda e Rodrigo Sousa, que seguem com as investigações para o completo esclarecimento do caso, com o apoio operacional da 13° Seccional de Paragominas.
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