Investigadores da Divisão de Combate à Corrupção, da Polícia Civil do Paraná, estão apurando a existência de um suposto esquema de cobrança indevida para agendamento de cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre os investigados estão assessores e ex-assessores de vereadores de Cascavel (PR), a cerca de 150 quilômetros de Foz do Iguaçu (PR). Um dos investigados foi detido em flagrante, no mês passado, após cobrar R$ 2 mil de uma pessoa a pretexto de agilizar a realização de uma cirurgia eletiva que a vítima vinha tentado fazer há anos.
Nesta manhã, policiais civis cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados aos dois principais suspeitos, cujos nomes não foram divulgados. “Foram apreendidos diversos documento, bem como celulares que servirão para embasar a continuidade das investigações”, informou o delegado Rogerson Salgado sobre a ação, que contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo a Polícia Civil, não houve execução de mandados na sede do poder legislativo municipal. De acordo com a assessoria da Câmara municipal, nenhum vereador foi citado até o momento. Sem revelar nomes, a assessoria informou à Agência Brasil que o ex-assessor investigado não trabalha mais na Casa desde julho deste ano, quando pediu exoneração do cargo.
O assessor que continua na folha de pagamento da Câmara compareceu normalmente ao gabinete nesta manhã. Caberá ao vereador que o nomeou decidir se manterá ou não o funcionário até o esclarecimento dos fatos.
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