O mototaxista Raimundo Nonato dos Santos, 51 anos, foi condenado a 18 anos de reclusão pelo assassinato do comerciário e atleta de handebol, Maike Taison Leal da Silva, 23 anos. A sentença foi proferida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, após sete horas de julgamento no 1º. Tribunal do Júri de Belém, na última quinta-feira, 3. O atleta foi morto às 5h da manhã do dia 21 de julho de 2012, na frente de um posto de combustível, localizado na Avenida Alcindo Cacela com a Padre Eutíquio, Bairro Cremação, em Belém.
A pena imposta ao acusado será cumprida em regime inicial fechado. Após a leitura da sentença condenatória, o juiz determinou a prisão do sentenciado para iniciar a execução da pena.
A decisão acolheu a tese acusatória do promotor do júri José Rui de Almeida Barbosa, que sustentou a acusação em desfavor do réu de ter cometido o homicídio qualificado por motivo fútil, e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A última qualificadora não acolhida pelos jurados.
Em sessão anterior realizada em junho de 2018, o réu foi absolvido. Porém, o Tribunal, acolhendo recurso da promotoria e familiares da vítima, anulou a decisão do júri anterior e determinou a realização do novo júri.
Neste novo júri, prestaram depoimentos o irmão da vítima e dois funcionários do posto de combustível onde o crime ocorreu. Nos depoimentos, as testemunhas confirmaram parte das informações prestadas por Raimundo dos Santos, de que réu e vítima trocaram uma nota de R$10 com um dos frentistas. Em interrogatório prestado diante dos jurados, o réu confessou ser autor dos golpes que feriram o comerciário.
Raimundo dos Santos contou que pegou a vítima numa rua, como passageira, e que a levaria em casa. Antes de completar a corrida, no entanto, foram ao posto de combustível para trocar dinheiro e devolver o troco de R$ 4 à vítima.
Na versão do réu, ao devolver as moedas, Maike Taison teria jogado o dinheiro na direção do mototaxista, dirigindo também ofensas pessoais e xingamentos contra ele. Os dois teriam brigado e o réu, utilizando o canivete que portava, fez ferimentos na vítima. Maike Taison ainda foi socorrido e levado ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, mas morreu durante procedimento cirúrgico.
A defesa do réu alegou que ele agiu em legítima defesa. Segundo manifestações dos advogados, a vítima, alcoolizada, começou uma discussão por causa de troco da corrida, até resultar em luta corporal entre ambos. Conforme a defesa, o réu estaria em desvantagem pelo tamanho do atleta e por portar um canivete no bolso sacou a arma branca, atingindo o comerciário. A tese, no entanto, não foi acolhida pelo júri.
Treinador Pedro Chaves terá a primeira experiência na elite do Parazão | Jorge Luís Totti/PaysanduO…
No último dia 19 de dezembro de 2024, por volta das 18h50, na zona rural…
Um homem identificado com José Orlando, de 31 anos, foi morto com um golpe de…
Será lançado neste domingo (15), o documentário "Dançando Além das Fronteiras", o primeiro documentário de…
Na madrugada deste domingo, 22 de dezembro de 2024, ocorreu um acidente envolvendo um animal…
This website uses cookies.