Representantes de escolas particulares estiveram, na manhã desta quinta-feira (30), reunidos com o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, para apresentar as principais demandas do setor e solicitar o retorno das aulas presenciais na rede de ensino privado do Pará. O encontro ocorreu na sede da Procuradoria-Geral (PGE), em Belém, após protesto realizado pela União das Escolas Particulares do Pará, pela área comercial da capital, na quarta-feira (29).
O presidente da comissão, Marcelo Ferreira, afirmou que todas as 58 instituições, representadas pela União, estão preparadas e de acordo com os protocolos rígidos de prevenção para o retorno das atividades presenciais nas unidades. O pedido inicial é de que as aulas sejam retomadas já no próximo dia 3 de agosto.
“Vamos seguir os protocolos para que seja um retorno seguro e responsável. Dentre os cuidados, vamos adotar o retorno gradativo, com apenas 25% dos alunos neste primeiro momento, além do distanciamento social obrigatório. Também será implantado um sistema híbrido, ou seja, aquele aluno ou familiar que não se sentir seguro com o retorno das aulas presenciais, poderá seguir com o aprendizado online, que vai continuar a ser ofertado pelas escolas”, disse.
No dia 17 de julho, a PGE recebeu o procolo sanitário de orientação e prevenção contra o novo coronavírus, formulado pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepe) e Conselho Estadual de Educação (CEE), o qual garante, entre as medidas, a limpeza e higienização constantes dos ambientes, além da oferta de álcool em gel e do trabalho de monitoramento e conscientização quanto aos cuidados necessários nas instituições.
“Recebemos este protocolo, fizemos a análise e encaminhamos para a avaliação do Comitê Técnico da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa), o qual já nos deu retorno dizendo que foram aprovadas as medidas apresentadas pelos setores no documento. Agora, vamos aguardar a sinalização dos grupos de pesquisa da Universidade do Estado do Pará (UEPA), quanto ao inquérito epidemiológico realizado pela instituição, e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que tem feito o levantamento técnico e científico para embasar as decisões do governo estadual sobre as ações na pandemia”, complementou o procurador-geral, Ricardo Sefer.
“Recebemos este protocolo, fizemos a análise e encaminhamos para a avaliação da Sespa, que já nos deu retorno aprovando as medidas apresentadas pelos setores. Agora vamos aguardar a sinalização dos grupos de pesquisa da UEPA e da UFRA, sobre o inquérito epidemiológico e o levantamento técnico e científico para embasar as decisões do governo sobre as ações na pandemia”, disse o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer
De acordo com o procurador, a previsão é que, já na sexta-feira (31), todos esses dados sejam apresentadas aos órgãos competentes e ao governador Helder Barbalho, para embasarem a tomada de decisão sobre as novas medidas, inclusive referente ao retorno gradativo das aulas presenciais.
“Estamos avaliando cada situação de forma cuidadosa. Todas as decisões serão tomadas com solidez, porque queremos dar segurança à sociedade e aos órgãos de controle quanto as medidas adotadas daqui pra frente. Ainda não há uma definição, estamos avaliando, e o que for decidido será com base na ciência, sem colocar em risco a saúde da população”
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