A Organização Mundial da Saúde (OMS) enviará na próxima semana uma equipe para a China para investigar a origem do vírus que, até esta segunda-feira, 29, já matou 500 mil pessoas no mundo. Há seis meses, a entidade recebeu uma notificação das autoridades chinesas sobre o surto em Wuhan.
A emergência global foi decretada um mês depois. Com a doença instalada, Washington, Brasília e outras capitais passaram a acusar abertamente a China pela crise, enquanto teorias eram circuladas sobre um eventual erro num laboratório chinês.
Pequim nega e chegou a rebater insinuações de que poderia ter sido um ato deliberado. Por meses, a OMS tentou investigar a origem do vírus. Mas, para isso, teria de ter a autorizado de Pequim para que isso ocorresse.
Entre os chineses, uma primeira reação foi negativa, insistindo que a crise estava em seu pico e que não era o momento de perder tempo com a busca pela origem do vírus. Nesta segunda-feira, 29, porém, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou oficialmente que uma equipe será enviada na próxima semana.
Ele não deu explicações de como isso ocorreria e nem o que a equipe investigaria.
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