O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para acompanhar as investigações sobre um conflito entre seguranças da empresa Vale e agricultores acampados na fazenda Lagoa Branca, em Parauapebas, no sudeste do Pará. Denúncias foram enviadas ao MPF no domingo (21) à noite, informando que agentes da Vale teriam atacado a tiros de bala de borracha o acampamento de integrantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Pará (Fetraf).
De acordo com os relatos iniciais, o conflito teria ocorrido no fim da tarde de domingo, depois que os acampados tentaram fazer uma ligação de energia elétrica, e cerca de 20 pessoas teriam ficado feridas.
Pelos parâmetros de atuação do MPF em casos de violências e ameaças contra defensores de direitos humanos no campo, o órgão deve atuar o mais rápido possível, acionando também as autoridades de segurança. Ainda segundo o Decreto 9.571/2018, que estabelece diretrizes nacionais sobre empresas e direitos humanos, é dever das empresas orientar os colaboradores, os empregados e as pessoas vinculadas à sociedade empresária a adotarem postura respeitosa, amistosa e em observância aos direitos humanos.
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