Vice-campeã da Copa América no Brasil, em 2019, a seleção peruana será a segunda adversária do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar (2022). No ano passado, os brasileiros levaram vantagem em duas oportunidades: na primeira fase da competição continental, o Brasil goleou por 5 a 0; na final, a vitória foi por 3 a 1. Mas no último confronto, em amistoso realizado em setembro, nos Estados Unidos, os peruanos ganharam de 1 a 0.
A Agência Brasil conversou com Carrillo, atacante do Al Hilal, da Arábia Saudita, e da seleção do Peru. O jogador de 28 anos, que já teve passagem pelo futebol português, onde defendeu o Sporting e o Benfica, disse estar tranquilo com relação à pandemia e espera o desenvolvimento de uma vacina. Sobre o confronto com o Brasil, ele prevê que seja um jogo difícil, levando em consideração a qualidade dos jogadores brasileiros.
Agência Brasil: Como você está neste momento de pandemia?
Carrillo: Calmo, em casa com a família. Treinando todos os dias para manter a forma física. Estávamos todos muito preocupados com o caso da Arábia Saudita, mas tomaram medidas sanitárias muito rápidas e controlaram o vírus. Estamos tomando todas as medidas solicitadas pelo governo.
Agência Brasil: Como tem sido a comunicação com o técnico da seleção peruana, Ricardo Gareca?
Carrillo: Estamos em contato permanente, todos bem. Esperando com muita vontade pelo retorno do futebol e cuidando de nossas famílias.
Agência Brasil: Após a retomada dos jogos, como deverão ser as partidas, tendo em vista o tempo de inatividade e a ausência de torcida?
Carrillo: Acho que não haverá problemas e o ritmo do jogo será recuperado muito rapidamente. Será um sentimento esquisito, especialmente porque os torcedores do Al Hilal e do Peru sempre estiveram presentes nos jogos. Eu acho que haverá um tempo em que as coisas serão diferentes, mas tudo voltará ao normal. Nós apenas temos de nos adaptar à nova vida e esperar por uma vacina.
Agência Brasil: Como você espera que seja sua estreia contra a seleção brasileira? Existe alguma diferença em enfrentá-la em setembro ou março?
Carrillo: A equipe brasileira é muito competitiva e tem ótimos jogadores. Sempre será um adversário difícil de enfrentar. Mas em campo somos 11 contra 11 e esperamos obter um bom resultado quando jogamos.
Agência Brasil: Atualmente, no Brasil, cresce o número de mortos e infectados por covid-19. De alguma maneira os dados te assustam?
Carrillo: Estou muito confiante nos protocolos definidos pela Fifa, Conmebol e pelas autoridades dos países. Enquanto existirem estes controles, creio que tudo vai sair bem. Provavelmente, existirão alguns contágios quando as atividades econômicas forem reiniciadas, mas isso faz parte do dia a dia e temos de aceitá-los.
Edição: Sergio du Bocage
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