A ativista Sara Winter foi presa pela Polícia Federal, em Brasília, na manhã desta segunda-feira (15). A prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Winter é líder do grupo 300 do Brasil.
A prisão ocorre dentro do inquérito que investiga o financiamento de protestos antidemocráticos e não tem relação com a investigação sobre a produção de fake news. O mandado atende a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
Ao todo, seis pessoas foram presas. As identidades dos outros cinco detidos não haviam sido divulgadas até a publicação desta reportagem, mas todos são ligados ao grupo 300 do Brasil.
Ao autorizar a abertura do inquérito, em abril, Moraes disse que “é imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os Direitos Fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito, trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura”.
Nas redes sociais, o perfil do grupo 300 dos Brasil publicou a prisão.
Manifestações antidemocráticas
No último sábado (13), cerca de 30 pessoas lançaram fogos de artifícios contra o prédio do STF.
Já no fim da tarde deste domingo (14), o ex-servidor do governo federal Renan Sena foi preso por calúnia e injúria após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades dos Três Poderes e contra o governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele foi solto após assinar termo de comparecimento em juízo.
A ação durou ao menos cinco minutos. Os apoiadores do presidente ofenderam com xingamentos pesados os ministros da Corte, inclusive o presidente Dias Toffoli. Em tom de ameaça, perguntavam se os ministros tinham entendido o recado e mandaram que eles se preparassem.
O grupo também ofendeu o governador Ibaneis, que os desalojou de um acampamento na Esplanada dos Ministérios.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF sobre disseminação de fake news e ofensas a autoridades, também repudiou agressões ao estado democrático de direito neste domingo.
“O STF jamais se curvará ante agressões covardes de verdadeiras organizações criminosas financiadas por grupos antidemocraticos que desrespeitam a Constituição Federal, a Democracia e o Estado de Direito. A lei será rigorosamente aplicada e a Justiça prevalecerá”, publicou em uma rede social. (G1.com)
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