Polícia Civil cumpre mandados de prisão de investigados pela autoria de homicídio em Altamira

A Polícia Civil cumpriu dois mandados de prisão de acusados de envolvimento em um homicídio no município de Altamira, sudoeste paraense. As prisões foram realizadas, nesta terça-feira (15), em ação policial deflagrada por policiais civis coordenados pelo superintendente interino da região do Xingu, delegado Mhoab Khayan. Denominada de “Senhor das Armas”, a operação visou dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão, para coibir ações de organizações criminosas no município e na região do Xingu. 

Na ocasião, foram presos Jonattan Rodrigo da Silva Morosini, 28 anos, por mandado de prisão preventiva e do empresário Marcelo Santos de Lima, 27. Jonattan usava, na ocasião em que foi preso, o nome falso de Marcos Costa de Oliveira. Ele é apontado como autor de dois homicídios ocorridos em setembro em Altamira. Atualmente, estava na condição de fugitivo do Sistema Penitenciário. 

Os dois são acusados de homicídio e organização criminosa. Além dos mandados de prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços para obter mais provas visando robustecer o inquérito. Os mandados judiciais foram expedidos em meio a uma investigação do homicídio que vitimou Marcelo de Freitas Ferreira, em 12 de setembro deste ano, por volta de 19:30, no bairro Ayrton Senna II, em Altamira.

As investigações mostram que Jonattan e um comparsa de iniciais A.O.S. são os executores da morte. A.O.S. está foragido. Já o empresário Marcelo Santos de Lima é apontado como participe da ação criminosa e responsável por fornecer a arma de fogo utilizada no crime.

“Marcelo fornece diversas armas para a prática de ações criminosas variadas na região do Xingu, dentre elas, roubo e homicídio. Ele é tido como ‘peça chave’ na organização criminosa que atua, tendo em vista suas condições financeiras”, detalha o delegado Fernando Marcolino, titular da Delegacia de Homicídios (DH) de Altamira.

Participaram da operação policiais civis da Superintendência do Xingu; da Seccional Urbana de Altamira; NAI (Núcleo de Apoio à Investigação) do Xingu; Delegacia de Homicídios de Altamira; Delegacia de Conflitos Agrários de Altamira, Delegacia de Medicilândia e de Brasil Novo. “A operação segue as orientações da direção da Polícia Civil do Pará para coibir ações criminosas e apresentar resultados expressivos visando a resolutividade dos mais variados crimes”, ressalta o delegado.

Polícia Civil