Um dos escândalos mais conhecidos, que Simão Jatene responde é o caso Cerpasa, parado atualmente no TJE em que o governador é acusado de receber propina em troca de incentivos fiscais:
Protocolada na Corte Especial em fevereiro de 2016, a Ação Penal foi sendo adiada por longos períodos de vista solicitados pelos ministros. O primeiro pedido de vista foi feito pela ministra Maria Thereza de Assis Moura. Ela deu voto contrário ao parecer do ministro relator Napoleão Nunes Maia Filho, que decidiu pelo arquivamento do processo, por entender, naquela data, que as acusações estavam prescritas por tempo de tramitação. No final de agosto do ano passado, os 15 ministros mais antigos do STJ, que compõem a Corte Especial, disseram não ao pedido de arquivamento e definiram pelo voto da ministra Maria Thereza de Assis Moura, dando prosseguimento ao que é considerado um dos maiores escândalos tributários na história do Pará ocorrido durante a campanha eleitoral dos tucanos em 2002, o esquema causou prejuízos de mais de R$ 90 milhões aos cofres do Governo do Estado. A ação acusa o governador Simão Jatene de ser o principal beneficiário do pagamento de propina, acertada com a Cervejaria Cerpa S/A, após a concessão de uma anistia fiscal referente a débitos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS).