Apesar dos avanços na prevenção e no controle do vírus HIV, o Pará ainda figura entre os estados brasileiros com o maior número de pessoas infectadas. Os índices vêm diminuindo, mas ainda são considerados altos e colocam o Pará no 5º lugar no ranking nacional. De janeiro a julho deste ano 697 adultos e 6 crianças foram diagnosticados com o vírus no Estado. Destes, pelo menos a metade desenvolveu
os sintomas da Aids.
O número de mortes ainda é alto e a redução da mortalidade constitui-se em um desafio para os gestores da saúde no Estado. Nos últimos quatro anos mais de 3 mil pacientes morreram, a maioria na Região Metropolitana de Belém. Os dados são da Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa).
Segundo o órgão, o maior problema está na baixa adesão ao tratamento. “Os pacientes recebem o diagnóstico e não voltam para iniciar o tratamento ou começam, mas não continuam”, explica a coordenadora estadual de Infecção Sexualmente Transmissível (IST/Aids) da Sespa, Déborah Crespo.
Segundo ela, ainda é necessário vencer barreiras culturais que contribuem para a descontinuidade. Atualmente, pelo menos 10 mil pessoas, entre adultos e crianças, fazem tratamento de HIV/Aids no Pará. Os mais resistentes são, em geral, pessoas com vergonha ou receio de expor a condição de saúde por medo do preconceito.
SERVIÇO
Em Marabá, quem quiser fazer o teste rápido e obter informações sobre o HIV pode ir à sede do CTA, localizada na Travessa Santa Teresinha, S/N, na Marabá Pioneira. O CTA funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. (Com informações do Diário do Pará